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IA detecta problemas cardíacos antes do surgimento de sintomas


A inteligência artificial usa um algoritmo para analisar o histórico do paciente e calcular os riscos de desenvolvimento de doença cardíaca

Imagem: Theerani lerdsri/Shutterstock

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Um novo modelo de inteligência artificial (IA) pode ajudar a combater uma doença cardíaca que afeta de 2 a 4% da população mundial. Atualmente, a IA passa por uma fase de testes. No entanto, os resultados preliminares são considerados promissores.

Desenvolvida por cientistas e médicos da Universidade de Leeds e do Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, ambos no Reino Unido, a ferramenta calcula o risco de um paciente desenvolver fibrilação atrial. O mais impressionante é que isso acontece antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas.

IA analisa histórico do paciente e calcula os riscos

  • O algoritmo foi treinado para encontrar sinais de alerta que indicam que a pessoa corre risco de desenvolver a condição;
  • Para isso, a tecnologia leva em conta uma série de fatores, como idade, sexo, etnia;
  • Além disso, ela calcula os riscos relacionados a problemas de saúde anteriores, incluindo insuficiência cardíaca, pressão alta, diabetes, doença cardíaca isquêmica e doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • Segundo os médicos, o uso da IA pode aumentar o número de pacientes diagnosticados com fibrilação atrial em estágio inicial;
  • Isso é fundamental para que o tratamento comece o quanto antes, reduzindo os riscos relacionados à condição, como derrames;
  • As informações são da BBC.
IA ajuda a prever riscos relacionados a problemas cardíacos (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

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O que é fibrilação atrial?

A condição é uma arritmia cardíaca que se caracteriza por um ritmo irregular e acelerado dos batimentos cardíacos. Esta doença afeta os átrios, as cavidades superiores do coração, fazendo com que se contraiam sem ritmo

Os sintomas incluem palpitações, fraqueza, intolerância ao esforço, dispneia e pré-síncope. Ela pode causar complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e até alterações cognitivas

Fibrilação atrial afeta de 2 a 4% da população mundial (Imagem: Shutterstock/Lightspring)

Não existe uma cura para a fibrilação atrial. Mas alguns medicamentos podem deixá-la sob controle. Além disso, mudanças no estilo de vida podem reduzir as complicações. As mais indicadas são: praticar atividade física regularmente e manter boa alimentação. Evitar cigarro e uso excessivo de bebidas alcoólicas, frituras e açúcar também ajuda.


Alessandro Di Lorenzo

Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Pedro Spadoni é redator(a) no Olhar Digital




Fonte: Olhar Digital

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